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Hoje quero falar dos Paradoxos
Todos nós vivemos no pêndulo paradoxal de viver ou morrer.
Adoro os paradoxos. Esta perspectiva aparentemente contraditória, os paradoxo sempre me instiga., talvez por isto goste tanto e fico sempre atenta e querendo entender o fio dourado, a verdade invisível dos grandes mestres. Veja está máxima de S. Francisco: ” É dando que se recebe, morrendo que se nasce para vida eterna. E esta outra de Lao Tse! O sábio Chines onde diz: “Estar vazio é estar cheio”.

E este paradoxo de Jesus! Guarda este segredo de equilíbrio emocional, é demais terapêutico vejam só: “Sede portanto, prudentes como as serpentes e inocentes como as pombas”.

Eles não estavam confusos, o que estes mestres nos revelam é: Que não devemos ignorar as tensões entre os opostos. Os paradoxo estão aqui para ficar e nos levar a totalidade do nosso ser. Portando os seus paradoxos emocionais, as suas contradições emocionais ou de pensamento ou de existência tão somente apontam caminhos. É só se debruçar sobre eles e entender o fio dourado de verdade que guarda cada paradoxo….outra hora falaremos mais sobre isto. Vale ficar atenta sobre suas contradições o que elas falam de você….Veja sua vida e sua história

A psicoterapia é um processo dialético entre duas pessoas. Originalmente a dialética era a arte da conversação entre os antigos filósofos, mas logo adquiriu o significado de método para produzir novas sinteses. A pessoa é um sistema psíquico que, agindo sobre outra pessoa, entra em interação com outros sistemas psíquicos. Esta é talvez a maneira de formular a relação psicoterapêutica médico-paciente. E o método dialético só será possível se eu deixar ao outro a oportunidade de apresentar seu material, o mais completamente possível, sem limitá-lo pelos meus pressupostos. Ao colocar-nos dessa forma, o sistema dele se relaciona com o meu, pelo que se produz um efeito dentro do meu próprio sistema. E esse efeito é a única coisa legítima que posso oferecer ao meu paciente. Em outras palavras, o terapeuta deixa de ser o observador para vivenciar junto um processo evolutivo individual.

È necessário que ambos existam autenticamente, um em frente ao outro, ambos envolvidos como seres humanos que se afetam reciprocamente {….} no processo terapêutico, não encontramos apenas complexos repetitivos, as resistências, as transferências e as contratransferências. Nele também a oportunidade para momentos de relação autêntica, o fenômeno básico da relação humana, que possibilita ao cliente a retomada do curso de sua existência, lá no inicio do caminho, do qual um dia ele se desviou.

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