Alimentação Viva

 

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Uma forma de alimentação que prioriza os alimentos crus, frutos frescos e secos (hidratados), vegetais, sementes e grãos germinados e algas. Os quais tem toda a vitalidade nutricional necessária para uma vida saudável e ecológica.

Existe diversas escolas de alimentação viva. Considera que as sementes germinadas já estão transformadas quimicamente o que torna de fácil absorção pelo o nosso corpo, poupando nossa energia. Este tipo sistema alimentar considera que a alimentação é mediadora entre o mundo interno (nosso organismo) e mundo externo (meio). Promovendo assim um diálogo com a natureza, favorecendo a integração com a rede viva ( natureza) harmoniza o ecossistema corpo através da água, terra, sol, ar. Seu sistema culinário prioriza a vitalidade dos alimentos. Conforme (E. Szeckely) a classificação de vitalidade dos alimentos são:

Biogênicos (que favorecem a regeneração da vida): sementes germinadas e brotos.

Bioativos (ativam a vida, por ainda manterem a vitalidade): frutas, legumes, verduras frescas e cruas.

Biostáticos (mantém a vida): alimentos cozidos, congelados e refinados.

Biocídios (consomem a vida): alimentos com produtos químicos ou radiações, conservantes e aromatizantes.

Conforme a escola em que fui aluna e formada como educadora do alimento vivo no Projeto Terrapia, criado e desenvolvido pela Dra. Maria Luiza Branco, numa experiência única e singular de promoção em saúde  que sabiamente estruturou uma escola de saúde pública com promoção e prevenção de doenças através da  Alimentação viva cujo teoria e prática na alimentação considera a vitalidade dos vegetais como a fonte essencial de alimento e não a matéria mesma, ou seja, as proteínas, carboidratos etc. Considera que o ser humano se alimenta de vida e que pode buscar a fonte dessa energia de várias maneiras: na vitalidade do ar, da água, da terra, do sol, da alegria e tudo mais que nos mantém vivos. Essa vitalidade foi chamada de energia vital ou força vital por muitos anos e sempre foi controversa. Porém, como sabemos se um corpo está morto ou dormindo? Porque uma banana de plástico é diferente de uma banana viva? Todos sabem. A vida está além da matéria e todos sabemos reconhecê-la porque a carregamos conosco. Essa forma de ver o alimento traz consequências interessantes.

Alguns tentam explicar que essa energia se traduz sob a forma de enzimas, os hindus chamam de prana, os chineses de chi, os espiritualistas como a Força Maior e, atualmente os físicos quânticos tentam interpretar os achados sobre a matéria e se aproximar dessa discussão, como Amit Goswami.

Porém, o mais interessante é que não precisamos de explicação para sentir a vitalidade. A experiência de comer alimentos crus, frescos, de preferência recém-colhidos, bem cultivados, nos confere um estado de bem -estar se comparados aos alimentos industrializados ou cozidos. E ainda mais, quando acrescidos daqueles potencializados de energia: as sementes em processo de germinação. Para maiores esclarecimentos sobre o projeto terapia acesse o link:  http://www.terrapia.com.br/

Este sistema de alimentação que prioriza os alimentos cruz, os brotos, os fermentados. São alimentos que tem as enzimas naturais intacta, onde o alimento não sofreu processos de irradiação, uso de pesticidas, nem foram colocadas em micro-ondas, não possuem aditivos químicos e nem são geneticamente modificados ou cozidos, mantendo assim sua energia vital.

Estaremos sempre disponibilizando receita de alimentação viva. Com orientações de Suco da Luz, fermentados, leites de semente, saladas e amornados  tudo isto com ( com utilização de verduras, brotos, legumes e frutas).

Começando com nossa receita básica de alimentação viva:

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Suco da Luz

 

INGREDIENTES E PREPARO:

Duas maçãs processadas no liquidificador. Extraia o sumo passando num coador de pano ou voal. Não coloque água, basta prensar a maçã com um pepino ou uma cenoura para pressionar. Devolva o sumo ao liquidificador e acrescente aos poucos as folhas verdes comestíveis como: grama de trigo — folha de abóbora — folha de batata-doce — couve —chicória – acelga — alface — agrião — hortelã — capim-limão ou outra que desejar. Lembrar que o objetivo é extrair o sumo verde, portanto você pode usar qualquer folha verde comestível que tiver em casa ou ainda as folhas não cultivadas comestíveis. Acrescentar uma xícara de semente germinada. Coe novamente num coador de pano para retirar as fibras, pois desse modo a clorofila pode ser melhor absorvida.

Observações:

1. Não substitua a maçã por outra fruta, pois elas interferem na absorção da clorofila. Se quiser, pode acrescentar legumes;

2. As sementes germinadas de casca dura (muita celulose) podem ser usadas nos sucos, pois serão coadas ao final. Por exemplo: girassol com casca, arroz com casca, aveia com casca, painço, alpiste etc…

Maiores informação, e com receitas básicas a quem deseja seguir este tipo de alimentação,  no site Terrapia:  www.ensp.fiocruz.br/terrapia/

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